Pesquisar este blog

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Balcão de negócios

Quarta-feira, 27 de Abril de 2011.


Esse panfleto comercial estava sendo distribuído hoje à tarde na Assembléia Legislativa, onde os servidores comissionados e efetivos recebem R$ 980 de vale alimentação por mês.




quarta-feira, 27 de abril de 2011

Problemas simples que complicam Florianópolis

Artigo escrito por Laudelino José Sardá - Jornalista, Professor, Dr., Assessor de Comunicação e Marketing (Acontecendo Aqui, 19/04/2011)


Não sei por que o alcaide alienígena se nega a resolver os problemas fáceis que complicam a vida de quem mora na Ilha de Santa Catarina. Quanto custa um sistema de controle e monitoramento dos semáforos de uma cidade? Imagine, nos horários do rush, sinaleiras se adequando ao maior fluxo de veículos e estabelecendo uma sincronia de luzes em vias como a Beira-Mar Norte?

A região do Pantanal, nas proximidades da UFSC, vive eternamente engarrafada e a solução não é difícil. Basta instituir mão única na rua Deputado Antônio Edu Vieira e, igualmente, via inversa, na rua da região de Carvoeira. Esta mudança não causaria nenhum transtorno, ao contrário, seria aplaudida até pelos moradores locais.

Para humanizar ainda mais a cidade, a prefeitura precisaria cumprir a lei que obriga o cidadão a construir passeios em frente à sua propriedade – exceto em vias estaduais -. Depois de um prazo fixado, a prefeitura poderia construir os passeios e debitar na conta do IPTU. O que não pode é o pedestre disputar espaço com veículos por falta de passeios.

Ao invés da operação “asfaltar e asfaltar”, por que não construir ciclovias, para permitir que as pessoas se desloquem para escolas, lazer e mesmo ao trabalho de bicicleta? Só que a ausência de um plano diretor está comprometendo toda a cidade. À rua Frei Caneca, por exemplo, novos edifícios surgem a beira do passeio, impossibilitando a construção de ciclovias – e muito menos a ampliação das pistas. Imagine ciclovias ligando o centro aos balneários do norte e sul da Ilha?

Faixas de segurança, sinaleiras de pedestres, implantação de parques e hortos em terrenos públicos são obras que exigem poucos investimentos – menos que asfalto - e que há recursos facilitados pelo Governo Federal. Um grande exemplo é o Horto do Córrego Grande, onde centenas de pessoas fazem exercício, crianças se divertem, estimuladas pela convivência harmoniosa de aves, animais e seres humanos, em um ambiente onde árvores raras e frutíferas formam uma pequena reserva em plena área urbana.

Com soluções simples, porém eficazes, a prefeitura poderia contribuir à humanização da cidade. Mas, por se tratar de uma Ilha invadida por repartições públicas, os governos – estadual e municipal – são megalômanos, apostando em grandes obras, enquanto a cidade mergulha no sedentarismo e violência. A Capital precisa deixar a Ilha, para o bem de Santa Catarina e de Floripa.

ATT: perguntar não ofende: o que realmente faz a Guarda Municipal?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Andrino coloca PF em cima do Mosquito


Quarta-feira, 20 de Abril de 2011.

A Polícia Federal fez uma visita à casa da mãe do blogueiro Amilton Alexandre, o Mosquito, dia 17, deixando a senhora, de 84 anos, em pânico. Ela estava desacostumada com visitas da PF. A última que recebeu foi em 1979 quando seu filho esteve envolvido na Novembrada, manifestação de protesto contra o general-presidente Figueiredo.

Os agentes da PF buscavam o blogueiro Mosquito para intimá-lo a prestar depoimento na na sede da PF. A intimação deve-se a uma queixa-crime no Ministério Público Estadual feita pelo quarto suplente de deputado do PMDB Edison Andrino.

Edison tenta enquadrar o blogueiro Amilton Alexandre por crime eleitoral. O ex-deputado acusa o blogueiro de manter o blog Tijoladas do Mosquito a serviços dos interesses do atual deputado federal Esperidião Amin (PP).
Mosquito esteve ontem na sede da Polícia Federal e prestou depoimento ao delegado Roberto de Oliveira Cardoso, o mesmo que flagrou o carro do prefeito Dário Berger com placas falsas, transportando propaganda eleitoral.

O Dr. Roberto achou que as acusações do suplente Edison Andrino muito inconsistentes e resolveu não abrir inquérito policial contra o inseto. Arquivou tudo.
Mosquito denunciou Edison Andrino várias vezes por corrupção. Em uma de suas denúncias acusa Edison de falsificar matrícula de imóvel na região da Lagoa da Conceição, mostrando,. inclusive, a portaria 106/09 do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Edison Andrino (PMDB), ex- prefeito da Capital e ex-suplente de deputado, derrotado nas urnas em 2010 é grileiro de terras. É fraudador de títulos de posse.


Documentos jamais publicados na imprensa de Santa Catarina. Portaria da Corregedoria Geral de Justiça que a afasta Gleci Palma Ribeiro, titular do 2º Ofício de Registro de Imóveis da Capital.

A FRAUDE: Edison Andrino não tem título de posse de imóvel na Lagoa da Conceição (Gravatá) Matrículas 48.626 a 48.648


Acompanhe o Processo e andamento – Chega de impunidade em Santa Catarina






segunda-feira, 18 de abril de 2011

Investimentos em saneamento em SC

Por Simone Kafruni, DC, 13/04/2011

Enquanto diretores dividem lucros e a Casan deve para ela mesma, em pendências que se arrastam há quase uma década e comprometem todo o resultado contábil da empresa, SC tem um dos índices de saneamento mais baixos do país. Os investimentos em esgoto, de R$ 83,2 milhões em 2010, são pouco representativos para a real necessidade do Estado.

Enquanto o abastecimento de água foi responsável por 83% da receita obtida pela empresa em 2010, ou seja, R$ 445,6 milhões, as operações de tratamento de esgoto sanitário corresponderam a 14%, R$ 76,3 milhões.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Construção do elevado Rita Maria, no Centro de Florianópolis, será concluída até julho de 2012

Construtora garante que o cronograma será respeitado

Por Júlia Antunes Lorenço, DC.

O elevado Rita Maria, que promete acabar com o trânsito para quem sai da ponte Colombo Salles e pega a Avenida Beira Mar Norte, em Florianópolis, começa a ganhar forma. Duas estruturas de sustentação estão prontas, outras estão em fase de concretagem e devem ser colocadas no local nesta terça-feira. Esta etapa de estaqueamento deve terminar em dois meses. 

Depois da colocação dos pilares, começa a montagem das pistas, que serão duas, com oito metros de largura. Elas terão um único sentido. Esta fase, de acordo com o secretário municipal de obras, Luiz Américo Medeiros, deve ficar pronta até final deste ano. Em seguida, vem a urbanização e as obras viárias que serão realizadas embaixo do elevado. A construção é feita pela empresa Sulcatarinense, que tem prazo até julho de 2012 para a conclusão.

— Está tudo dentro do nosso cronograma, sem atraso — garantiu o secretário.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Como vocês sabem a ideia do blog é postar e reveicular notícias das coisas absurdas que acontecem em Florianópolis. Esta notícia não é nem um pouco absurda, mas, como bom cidadão brasileiro, tenho quase certeza de que a obra vai atrasar, vai dar problema de todos os tipos, será aumentado o custo total, entre outras coisas. Então, vou postar esta notícia como uma forma de "premonição".

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Passagem de ônibus aumenta em Florianópolis no próximo domingo

Secretaria de Transportes confirmou, nesta terça-feira (12/04/11), o reajuste da tarifa em até 9%. Valor deve ficar em torno de R$ 3,21 no dinheiro e R$ 2,59 no cartão

Por Leonardo Borges, Hora de Santa Catarina.


Andar de ônibus voltará a ficar mais caro em Florianópolis, na madrugada de sábado para domingo, quando o novo aumento da tarifa irá entrar em vigor. A informação foi confirmada nesta terça-feira pelo secretário de Transportes, Mobilidade e Terminais, João Batista Nunes. O reajuste já está acertado e deverá ficar entre 8% e 9%. O secretário não revelou os valores da nova tarifa. Mas, se atingir o percentual máximo divulgado, o preço irá a R$ 3,21 para quem paga com dinheiro e R$ 2,59 no cartão. Os novos valores, que devem ser divulgados hoje, mudarão todas as tarifas do sistema. Para compor o custo, foram usados o Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) — 6,3% nos últimos 12 meses — e o aumento no ganho real dos trabalhadores, de cerca de 2%. Com o aumento confirmado de até 9%, os novos valores seriam: - Tarifa em dinheiro — de R$ 2,95 para R$ 3,21 - Tarifa com cartão — de R$ 2,38 para R$ 2,59.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Um absurdo!

Só no Desterro mesmo... a capital (que na verdade é um projeto de capital) com a pior mobilidade urbana do Brasil, e uma das piores do mundo, cobrando esse absurdo para o "transporte público". De público mesmo é só as más condições dos ônibus, pois as empresas são todas privadas e o governo/prefeitura não subsidiam nada. Além do mais, a Transol é do ilustre Sr. Espiridião Amin, que hoje é deputado federal por este estado colonialista.

terça-feira, 12 de abril de 2011

"Dário Berger detona Andrino"

10/04/2011


O prefeito Dário Berger (PMDB) ficou irritado quando soube que o deputado Edison Andrino revelou na Assembléia que o diretor do Deinfra, Romualdo França teria dito a ele que o viaduto da Seta estava errado e que não iria resolver os problemas do trânsito para o sul da Ilha.


– Ele é um mentiroso, um covarde – disparou o prefeito. A única obra que Andrino fez como prefeito foi a passarela da Paulo Fontes. Um desenho urbano extraordinário que nos enche de orgulho. Não me lembro de outra obra dele.

– A quem o senhor está acusando: Andrino ou Romualdo?

- Os dois. Quando estão longe atacam, denunciam. Quando estão perto, uma galinha choca. Se Romualdo disse isso é um irresponsável, pois ele assinou o convênio com a prefeitura e conhece o projeto. Ficou oito anos no Deinfra e não fez absolutamente nada por Florianópolis. Hoje, devia ter vergonha de entrar em Florianópolis.

Romualdo França dirigiu o Deinfra e a Secretaria de Infraestrutura nos dois mandatos de Luiz Henrique. É hoje o Secretário Regional de Joinville.

Dário Berger continuou irritado com o deputado Edison Andrino: “Ele não fez nada por Florianópolis em mais de 40 anos de vida pública. É um irresponsável e um incompetente. Tenta criticar agora os que fazem. Estou de saco cheio com o Andrino. O que ele fez como deputado? Nada. Estou cansado de ver as críticas de Andrino. O que ele construiu pela nossa cidade? Aponte uma emenda, uma obra, um serviço para a população?”

– Por isso eu vim de São José. Ganhei dele e contra ele duas eleições. E se tivesse uma terceira eu venceria também. Ele só critica os que fazem, os que realizem por Florianópolis - completou.


Fonte: Moacir Pereira, DC.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Pra falar a verdade, Dário Berger, Edison Andrino e Romualdo França são todos farinha do mesmo saco. Um saco onde os piores políticos brasileiros se encontram: Santa Catarina. E não digo "piores" no sentido de serem corruptos, mas sim de tapados, despreparados, amadores, ignorantes, provincianos e, como não podem deixar de serem, corruptos.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Um quarto da verba do Estado é direcionada para Florianópolis

Desproporção é mais sentida em Joinville, que recebe quase oito vezes menos.

Por: Roberta Kremer, DC.

A polêmica em torno do investimento de R$ 172 milhões para concluir a restauração da Ponte Hercílio Luz trouxe à tona o embate histórico sobre a destinação de recursos para a Capital e o interior do Estado. 

O governo começou o mandato afirmando que iria reduzir a obra, na tentativa de diminuir a equação que prevê 23% dos recursos em obras viárias e infraestrutura somente para Florianópolis. Mas teve que rever a ideia devido à pressão na Capital com a notícia de que o cartão-postal corria o risco de desabar.

Dos R$ 1,3 bilhões estimados para obras em todo o Estado entre 2011 e 2014, R$ 311 milhões vão ficar na Capital. A desproporção é mais sentida em Joinville. A cidade com a maior população do Estado, 515.250 mil habitantes, receberá R$ 40 milhões para o programa de mobilidade da cidade. Isso representa oito vezes menos o montante que será aplicado na Capital e quatro vezes o que será injetado somente na Ponte Hercílio Luz. 

No Vale do Itajaí, os recursos previstos para toda a região são de apenas R$ 58 milhões destinados à recuperação de rodovias, além de outros investimentos no Programa de Recuperação de Pontos Críticos (que para todo o Estado chega a R$ 50 milhões).

O Sul é ainda mais desprestigiado. O maior investimento será em restauração de rodovias, em uma soma de R$ 30,8 milhões.

No Oeste do Estado, o investimento é mais alto do que no Vale e Sul. Do Extremo-Oeste ao Meio-Oeste o investimento em recuperação de vias é de R$116,2 milhões. Isso sem contar com os 90 quilômetros da rodovia SC-468, ligando Chapecó a São Lourenço do Oeste, que serão praticamente refeitos. O presidente do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), Ivalberto Tozzo, ainda cobra a retomada do projeto do Contorno Viário Leste para Chapecó, que desviaria o tráfego pesado do centro da cidade.

Na região do Planalto a sensação é de desprestígio histórico. Mas, como é a terra do governador Raimundo Colombo, existe a esperança de que sejam finalizadas obras antigas, como a restauração completa da SC-458, entre Anita Garibaldi a Celso Ramos, e terminar a pavimentação entre Rio Rufino e Urupema. 

Mas tanto Colombo quanto o secretário de Estado de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, também do interior, sentiram na pele a pressão de gerenciar o Estado fixados na Capital. E foi o que ocorreu com a tentativa de desacelerar os investimentos na Ponte Hercílio Luz. O Consórcio Monumento apresentou o risco de queda da antiga estrutura e, depois da polêmica, o governo acabou prometendo concluí-la até 2014. 

— Estamos aqui na Ilha e, muitas vezes, recebemos a pressão de quem está mais perto. Mas temos que ter sempre em mente o desenvolvimento harmonioso e estratégico do Estado. A ideia de buscar investimentos de incentivo cultural para a ponte é justamente para podermos aplicar mais no interior — afirma Cobalchini. 

Direcionar para a Capital R$ 23% do valor em obras de infraestrutura do Estado é considerada uma medida necessária na avaliação de lideranças empresarias da cidade. De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Doreni Caramori Jr, o investimento se propaga em benefícios para os outros 292 municípios, por se tratar da porta de entrada de Santa Catarina. 

— Se Florianópolis fosse escolhida uma das sedes do evento esportivo, traria visitantes para conhecer o Vale do Itajaí e todas as atrações turísticas do interior. Um executivo que vem para o polo metal mecânico de Jaraguá do Sul virá pelo Aeroporto Internacional Hercílio Luz. A Capital presta um serviço ao Estado — observa. 

Para Doreni, Florianópolis precisa ainda de mais obras. O presidente da Acif diz que a cidade necessita de um terminal portuário turístico, um túnel entre a Lagoa da Conceição e o bairro Itacorubi, um sistema de transporte marítimo metropolitano da Grande Florianópolis e a quarta ligação Ilha-Continente. Essa travessia o governo prometeu iniciar ainda neste mandato e deverá custar R$ 1 bilhão, mas, pela proposta, ainda bem principiante, será feita por parcerias público-privada. 

— O governo precisa saber o que é prioritário. O anterior teve entre as principais metas fazer os acessos a municípios com menos de 10 mil habitantes e deixou para esta gestão a duplicação da SC-401, uma obra que beneficia mais de 100 mil moradores do Norte da Ilha de Santa Catarina — lembra.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Planejamento?

Da coluna de Moacir Pereira (DC, 07/04/2011)


Entre as obras mais questionadas pelo novo governo, há dois destaques na área cultural:

1. A arena multiuso de Canasvieiras, o “monstrengo” rejeitado pelos líderes comunitários e trade turístico do Norte da Ilha. Há mais de um ano que o esqueleto permanece abandonado na vitrina da SC-401, renegado por tudo e por todos. A empreiteira levou parte do recursos previstos no contrato e abandonou a obra. 

2. A reforma do Centro Integrado de Cultura é uma afronta à sociedade catarinense. O deputado Gilmar Knaesel revelou, na Assembleia, que a obra foi decidida exclusivamente entre o governador Luiz Henrique da Silveira e a presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Anita Pires. “A Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte não tomou conhecimento do edital, do processo, da liberação dos recursos e muito menos do novo projeto.” A verba prevista nem era do Fundo de Cultura, mas do Fundo Social, controlado pelo gabinete do governador, segundo enfatizou o próprio Knaesel. Os órgãos culturais que atuavam nas amplas instalações do CIC foram atirados num canto, com obras de arte, livros raros e todos os móveis e processo empilhados, sem que os servidores tivessem até condições sanitárias, tal a insalubridade causada pela poeira e pelos restos. Para participar das reuniões da Academia Catarinense de Letras, os imortais entravam por uma porta improvisada nos fundos e valiam-se de um frágil pontilhão de madeira. O Espaço Lindolf Bell desapareceu. O Café Matisse sumiu, e ninguém sabe, ninguém viu. O teatro foi fechado. O cinema do CIC, opção de qualidade na programação cultural da Capital, está lacrado. As exposições do Museu de Arte Moderna de Santa Catarina ficaram na memória.

Os torpedos – e não só estes – caíram no colo do secretário Cesar Souza Junior. O destino da arena multiuso é uma incógnita. A situação do Centro Integrado de Cultura ganhou racionalidade, com as obras sendo agora executadas por módulos. No centro de tudo, dúvidas políticas e suspeitas financeiras permanecem envoltas em mistério. Convoquem o Sherlock Holmes!